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Grito Rock Porto Velho 2013

_DSC4904 - 2012Avener Prado

Foto: Avener Prado

Projeto chega à 11ª edição e vai conectar 30 países. Rondônia se prepara para receber o festival que começa em Fevereiro.

Depois de integrar todos os estados e regiões brasileiras e extrapolar as fronteiras conectando grande parte da América Latina, o Festival Grito Rock alcança 300 cidades de 30 países diferentes, este ano. Além dos latinos, outros países dos continentes da Europa, Oceania, África, por exemplo, integram-se ao evento. Produzido de forma colaborativa desde 2005, o Grito Rock foi criado como uma alternativa ao carnaval tradicional e em 2013 acontece entre o período de 1º de fevereiro a 03 de março.

A edição de 2013 escolheu o portal Toque no Brasil (www.tnb.art.br) como principal plataforma de conexão de agentes, produtores e artistas. Além das inscrições, o Toque no Brasil vai fomentar também turnês e shows. Estima-se a criação de aproximadamente 3 mil vagas para bandas de todo o país e turnês de pequeno, médio e grande portes, que devem ligar diversas regiões brasileiras.

O Festival que se consolida cada vez mais Rondônia, está acontecendo pela sétima vez em Porto Velho, quarta vez em Vilhena, terceira em Ji-Paraná, segunda em Cacoal e pela primeira vez em Ariquemes. Em Porto Velho, o evento acontece nos dias 01 e 02 de Março e as inscrições de bandas e artistas estão abertas, para a quinta edição realizada pelo Coletivo Cultura e Arte Organizando o Social – C.A.O.S. um ponto de rede do Circuito Fora do Eixo.

Link para inscrição:

http://tnb.art.br/oportunidades/grito-rock-mundo-2013/grito-rock-2013-porto-velho/

“O festival é construído colaborativamente pela rede de produtores formada a cada ano e que se fortalece com as conexões para potencializar a realidade local”, explica o coordenador nacional do Grito Rock, Felipe Altenfelder.  A produção colaborativa envolve cerca de 9 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários e – boa parte deles – são de colaboradores da produção, que recebem em moedas sociais ao invés da moeda oficial vigente (Real). “O Grito Rock foi a primeira tecnologia fora do eixo a mostrar numericamente a potência do trabalho replicado, multiplicado, descentralizado, aumentando o volume de moeda social investida no cenário cultural, em rede, distribuido nas pontas, chegando a atingir mais de 200 territórios no mundo com capacidade de se desdobrar em núcleos coletivos de empreendimentos culturais.” – comenta a gestora do Banco Fora do Eixo, Lenissa Lenza.

O Grito Rock é um dos grandes estimuladores das cadeias produtivas de pequenas cidades no interior, bem como em todas as capitais do país e demais pontos internacionais que realizam o festival. Estima-se que em 2011 o investimento total dos produtores combinados alcançaram aproximadamente R$2,2 milhões, injetados diretamente no mercado independente. O valor médio de cada evento também foi expressivo – em média foram aplicados $16.000,00, entre reais e moedas solidárias.

O projeto foi idealizado pelo coletivo Espaço Cubo no ano de 2003 em Cuiabá (MT). Com a criação do Fora do Eixo, em 2005 – o projeto se ampliou de forma conceitual e geográfica, envolvendo produtores de todo o país. Em 2011, o Grito Rock aconteceu em mais de 130 cidades, em oito países, movimentando 2 mil bandas e aproximadamente 200 mil espectadores. Na última edição, em 2012, foram 205 cidades realizadoras, 37% a mais em comparação com 2011, envolvendo a participação direta de aproximadamente 700 produtores culturais, de 15 países diferentes.

Fora do Eixo

Rede de trabalho colaborativa e descentralizada, constituída por mais de 120 pontos que há seis anos experimentam, compartilham e aprimoram tecnologias livres de  produzir cultura.  Acompanhe: http://facebook.com/foradoeixo

Kanindé, Fora do Eixo e MHF investem em formação no terceiro dia da programação do Festejo BeradeRO 20 anos de Kanindé

O terceiro dia de programação do Festejo Beradero – 20 anos de Kanindé pautou fortemente a formação em sua programação, com o dia repleto de oficinas, o festival integrou ativistas ambientais interessados no denvolvimento de projetos de redução das emissões de carbono com a “Oficina de Elaboração de Projetos de REDD+”, na Unir-Centro, ministrada por Pedro Soares e Heberton de Barros. A abertura focou as mudanças climáticas e a importância do REED para a melhora desse quadro alarmante, além de falar-se também sobre os acordos internacionais envolvendo desmatamento e os projetos que visam combatê-lo.

Um dos pontos principais da oficina, foi a apresentação do Estudo de caso “Projeto Carbono Florestal Suruí- PCFS”, seguido de um debate, onde houve uma interação entre palestrantes e plateia. Aspectos ambientais, culturais, sociais e políticos foram abordados simultaneamente, englobando o problema e possíveis soluções que estão surgindo. O projeto de REED, está sendo amplamente difundido e vem sendo uma alternativa de tentar sanar esse problema que vem agravando-se gradativamente.

Outro foco no terceiro dia do festival foram os profissionais e amantes da música interessados no formato de estúdio caseiro na oficina ministrada pelo DJ Raffa na sede da Kanindé. A associação, através do programa de cultura digital, está somando esforços com os pontos de cultura Hurukunê-Wao  e Metareilá, que visam a formação e integração de jovens indígenas em tecnologias sociais e digitais para a implementação do estúdio. O Floresta Sonora (financiado pela Fundação Betty and Gordon Moore Foundation) é mais uma tecnologia social, desenvolvida pela kanindé, que estimula a produção musical desses jovens índigenas e sua inauguração será ao final da oficina.

Pessoas interessadas no processo da comunicação colaborativa, tecnologia utilizada para a cobertura do festival e que torna o processo de comunicação mais orgânico valendo-se da complexidade de olhares dos envolvidos com a cobertura, também foram contemplados na programação do terceiro dia. A cobertura, que já está acontecendo durante toda a programação do evento, prevê o envolvimento dos participantes para fazer fotos, vídeos e textos através de plataformas como as redes sociais na web. Através das trocas de conhecimento a construção da narrativa do evento acontece de forma totalmente colaborativa.

O Festejo Beradero – 20 anos de Kanindé prossegue suas atividades com a continuação das oficinas de estúdio caseiro e comunicação colaborativa.

Inscrições Abertas – Oficina de Home Studio

Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé abre inscrições para produtores, músicos e entusiastas da cadeia criativa da música a participarem da oficina de formação de Home Studio durante os dias 21 e 22 de Novembro de 2012.

Claudio Raffaello (DJ Raffa) vai apresentar a produção musical dentro do estilo da música eletrônica (tecnologia da música). No ínicio da oficina vai acontecer o lançamento do Estúdio Floresta Sonora, um projeto da Kanindé que prevê a realização de várias produções no Centro de Cultura e Formação Kanindé.

Acesse o link e faça sua inscrição ->http://bit.ly/So5K0h

Gestão Ambiental Participativa Comunitária

A programação do Festejo BeradeRO – 20 Anos de Kanindé, inicia sua maratona de atividades na próxima Segunda-Feira (19), com o lançamento do projeto Gestão Ambiental Participativa Comunitária. O projeto financiado pelo Fundo Municipal de Meio-Ambiente, é a mais nova iniciativa da ONG que completa seus 20 anos, e lança seu primeiro projeto dentro de Porto Velho, cidade da qual esta instalada a sua sede.

O lançamento do projeto acontece Segunda-Feira (19) a partir das 09h da manhã na Escola Flamboyant, compareça!!!!

Acesse: http://www.kaninde.org.br/

Selecionados Edital de Vivência

A formação livre está a todo vapor pelo Brasil. Dessa vez a Universidade Fora do Eixo receberá viventes em Porto Velho, Rondônia. O Festejo visa fomentar e qualificar o debate em torno da produção cultural, estimulando práticas de desenvolvimento econômico, social e ambiental, através de vivências, oficinas de formação, mesas de debate e palestras; além de agregar valor artístico com a realização de shows, intervenções poéticas, teatro, exibição de filmes, documentários e exposição fotográfica.

 

A realização do Campus Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé, é da Casa Fora do Eixo Rondônia e Casa Fora do Eixo Amazônia, Movimento Hip-Hop da Floresta e Associação Etnoambiental Kanindé. O campus integra a Universidade da Cultura Livre e as conexões latinas com o Cultura de Red. A Rede Brasil de Festivais Independentes e o Circuito Amazônico de Festivais Independentes não param. Curta a fanpage do festival e conheça a cultura brasileira produzida no Norte.

Oito Dias de Programação – Festejo BeradeRO 20 anos de Kanindé

Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé realiza oito dias de programação, integrando Formação, Cultura e Meio Ambiente.

De 19 a 26 de Novembro, Porto Velho (RO) vai receber artistas, produtores, jornalistas e ambientalistas para fazer parte de sua programação através de oficinas, debates, rodas de conversas, cinema, exposições e shows.

O evento é uma realização da Kanindé, Fora do Eixo e Movimento Hi-Hop da Floresta com o intuito de apresentar à população o trabalho de 20 anos que a Kanindé acumulou em gestão etnoambiental em territórios indígenas.

Inscrições – Oficina Cobertura Colaborativa

Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé abre inscrições para Oficina de Cobertura Colaborativa que acontece nos dias 21 e 22 de Novembro de 2012 em Porto Velho/RO.

A Cobertura vai registrar e divulgar o evento em todos os seguimentos de mídia, utilizando de conceitos de mídia livre e colaborativismo. Os colaboradores podem participar, escolhendo as áreas de redes sociais e redação, audiovisual, fotografia e transmissão Web.

Participe, faça parte desse grande evento cultural que promove a formação livre, inscreva-se aqui ->http://bit.ly/TEqqTi

Workshop de Web Rádio – Festival Até o Tucupi 2011

O Coletivo Cultura e Arte Organizando o Social – C.A.O.S. esta fazendo parte da produção do Festival Até o Tucupi, colaborando e participando de várias atividades. Ontem, dia dois de novembro, começou a programação do festival no centro da cidade, e teve o Workshop de Web Rádio, com o Rafael Altomar e Marcos Nobre compartilhando com a galera, conhecimentos sobre a estrutura e as plataformas digitais, que é o meio em que a Web Rádio funciona. Foram abordadas questões como a produção de podcast e as vantagens de se trabalhar como foco em um público específico.

                Houve muita troca de experiência, informação e tecnologia entre todos participantes da oficina. O uso de equipamentos específicos, programas de transmissão, gravação e custos de produção, foram os assuntos mais abordados. A proposta feita pelo C.A.O.S. é fazer a união, fortalecendo o trabalho e potencializando as webrádios de outros coletivos, com o objetivo bem claro de estruturar um núcleo regional denominado de WebRádio Fora do Eixo NORTE composto pelos coletivos da região.             

                Os participantes estão abertos a utilizar essa estratégia, que é fazer ações em bloco, se todos fazem um produto legal, interessante, porque não, pegar as web rádios e tornar-las uma só. O Coletivo Cuia que participou da oficina, esta na gestão desse processo aqui em Manaus, entrando em contato e agregando novos parceiros para essa grande empreitada.




Coletivo C.A.O.S – Cultura e Arte Organizando o Social

Ponto Fora do Eixo Rondônia

Curso de Cobertura Colaborativa

No Festival Até o Tucupi 2011 Engrossando o Caldo, Manaus-AM, está acontecendo também o curso de Cobertura Colaborativa com Flávio Charchar. O Coletivo C.A.O.S, está acompanhando e participando do curso, que no primeiro dia, 25, abordou o assunto sobre a evolução das mídias no meio cultural, e os equipamentos utilizados para gravação audiovisual.

Vários exemplos de formas diferentes de utilizar vídeos, foram passados no segundo dia, onde cada coletivo da rede do Circuito Fora do Eixo, tem um conceito próprio na criação e produção, como o Coletivo Cultura e Arte Organizando o Social – C.A.O.S, que utiliza vinhetas de músicos e artistas em festivais, uma forma inusitada que chamou atenção. E o Coletivo Difusão, que produzem vídeos utilizando somente imagens e trilha sonora, de forma bem dinâmica.
Foram assistidos vídeos, que são exemplos do que pode ser produzido, dentro de um festival, como parte colaborativa. A Coluna Presley http://bit.ly/sG9XP7, que proporciona novos encontros entre agentes e parceiros Fora do Eixo, é um exemplo, ela mostra diários de bordo dos colaboradores durante suas viagens e seu dia-dia de trabalho. Essa é uma ideia para fazer isso no festival, quem for estagiar, na parte prática do curso, pode colaborar dessa forma, e onde à galera da produção for, fotografando, filmando e fazendo cobertura do festival, são momentos interessantes para serem registrados, que depois de editados, formam uma vitrine do que está sendo produzido.


Confira:

Coletivo C.A.O.S – Cultura e Arte Organizando o Social

Ponto Fora do Eixo Rondônia

Festival Até o Tucupi 2011 Engrossando o Caldo

Nesta terça, 25 de outubro, começou um dos cursos livres do Festival Até o Tucupi – Engrossando o Caldo, em Manaus – AM, que está na sua quinta edição, e vai até o dia 05 de novembro. O Coletivo Cultura e Arte Organizando o Social – C.A.O.S está presente, participando dos cursos, da vivência e experiência. Também irá atuar ministrando a Oficina de Web Rádio com Rafael Altomar e Marcos Nobre, que vai acontecer no dia 1°. Além de ter como atração o show da banda Beradelia dia 04.
O festival teve sua primeira edição em abril de 2007, mobilizando em torno de 50 artistas, com a proposta de ocupação de espaços em ócio. Sendo um festival de música, ele também propõe novos parâmetros de produção utilizando uma programação de cursos livres, oficinas e seminários. Produzido anualmente pelo Coletivo Difusão e vinculado ao Circuito Fora do Eixo, foca em valorizar produções artísticas realizadas no Amazonas e promover intercâmbio entre os agentes culturais de outras regiões do país.
Neste primeiro dia o curso de Produção e Gestão Cultural, com Thais Andrade ministrando, começou com um “super fôlego”, foi feito uma introdução de tudo que envolve uma gestão cultural, como o Plano Nacional de Cultura – PNC, Economia da Cultura, Sustentabilidade, Economia Solidária, Circuito Fora do Eixo e sobre o Empreendedor individual.
A idéia principal é envolver todos esses assuntos, de modo que mostrasse o trabalho de um Gestor Cultural, que sem salário fixo, é necessário encontrar soluções. Mudando o conceito de concorrência para a parceria, fazendo produção por meio de trocas, serviços, uma sistematização feita através da “moeda social”, como exemplo de uma banda tocando em um festival, mas que vai recebendo em troca o conhecimento, visibilidade, e às vezes até outros serviços como gravação em estúdio, entre outros. Trata-se de arriscar-se, e para consolidar um futuro é necessário ser um administrador, utilizando parceiros, pois o que move os gestores e a produção cultural são as trocas de conhecimento e tecnologia.
Programação: