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Grito Rock Porto Velho 2013
Foto: Avener Prado
Projeto chega à 11ª edição e vai conectar 30 países. Rondônia se prepara para receber o festival que começa em Fevereiro.
Depois de integrar todos os estados e regiões brasileiras e extrapolar as fronteiras conectando grande parte da América Latina, o Festival Grito Rock alcança 300 cidades de 30 países diferentes, este ano. Além dos latinos, outros países dos continentes da Europa, Oceania, África, por exemplo, integram-se ao evento. Produzido de forma colaborativa desde 2005, o Grito Rock foi criado como uma alternativa ao carnaval tradicional e em 2013 acontece entre o período de 1º de fevereiro a 03 de março.
A edição de 2013 escolheu o portal Toque no Brasil (www.tnb.art.br) como principal plataforma de conexão de agentes, produtores e artistas. Além das inscrições, o Toque no Brasil vai fomentar também turnês e shows. Estima-se a criação de aproximadamente 3 mil vagas para bandas de todo o país e turnês de pequeno, médio e grande portes, que devem ligar diversas regiões brasileiras.
O Festival que se consolida cada vez mais Rondônia, está acontecendo pela sétima vez em Porto Velho, quarta vez em Vilhena, terceira em Ji-Paraná, segunda em Cacoal e pela primeira vez em Ariquemes. Em Porto Velho, o evento acontece nos dias 01 e 02 de Março e as inscrições de bandas e artistas estão abertas, para a quinta edição realizada pelo Coletivo Cultura e Arte Organizando o Social – C.A.O.S. um ponto de rede do Circuito Fora do Eixo.
Link para inscrição:
http://tnb.art.br/oportunidades/grito-rock-mundo-2013/grito-rock-2013-porto-velho/
“O festival é construído colaborativamente pela rede de produtores formada a cada ano e que se fortalece com as conexões para potencializar a realidade local”, explica o coordenador nacional do Grito Rock, Felipe Altenfelder. A produção colaborativa envolve cerca de 9 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários e – boa parte deles – são de colaboradores da produção, que recebem em moedas sociais ao invés da moeda oficial vigente (Real). “O Grito Rock foi a primeira tecnologia fora do eixo a mostrar numericamente a potência do trabalho replicado, multiplicado, descentralizado, aumentando o volume de moeda social investida no cenário cultural, em rede, distribuido nas pontas, chegando a atingir mais de 200 territórios no mundo com capacidade de se desdobrar em núcleos coletivos de empreendimentos culturais.” – comenta a gestora do Banco Fora do Eixo, Lenissa Lenza.
O Grito Rock é um dos grandes estimuladores das cadeias produtivas de pequenas cidades no interior, bem como em todas as capitais do país e demais pontos internacionais que realizam o festival. Estima-se que em 2011 o investimento total dos produtores combinados alcançaram aproximadamente R$2,2 milhões, injetados diretamente no mercado independente. O valor médio de cada evento também foi expressivo – em média foram aplicados $16.000,00, entre reais e moedas solidárias.
O projeto foi idealizado pelo coletivo Espaço Cubo no ano de 2003 em Cuiabá (MT). Com a criação do Fora do Eixo, em 2005 – o projeto se ampliou de forma conceitual e geográfica, envolvendo produtores de todo o país. Em 2011, o Grito Rock aconteceu em mais de 130 cidades, em oito países, movimentando 2 mil bandas e aproximadamente 200 mil espectadores. Na última edição, em 2012, foram 205 cidades realizadoras, 37% a mais em comparação com 2011, envolvendo a participação direta de aproximadamente 700 produtores culturais, de 15 países diferentes.
Fora do Eixo
Rede de trabalho colaborativa e descentralizada, constituída por mais de 120 pontos que há seis anos experimentam, compartilham e aprimoram tecnologias livres de produzir cultura. Acompanhe: http://facebook.com/foradoeixo
Kanindé, Fora do Eixo e MHF investem em formação no terceiro dia da programação do Festejo BeradeRO 20 anos de Kanindé
O terceiro dia de programação do Festejo Beradero – 20 anos de Kanindé pautou fortemente a formação em sua programação, com o dia repleto de oficinas, o festival integrou ativistas ambientais interessados no denvolvimento de projetos de redução das emissões de carbono com a “Oficina de Elaboração de Projetos de REDD+”, na Unir-Centro, ministrada por Pedro Soares e Heberton de Barros. A abertura focou as mudanças climáticas e a importância do REED para a melhora desse quadro alarmante, além de falar-se também sobre os acordos internacionais envolvendo desmatamento e os projetos que visam combatê-lo.
Um dos pontos principais da oficina, foi a apresentação do Estudo de caso “Projeto Carbono Florestal Suruí- PCFS”, seguido de um debate, onde houve uma interação entre palestrantes e plateia. Aspectos ambientais, culturais, sociais e políticos foram abordados simultaneamente, englobando o problema e possíveis soluções que estão surgindo. O projeto de REED, está sendo amplamente difundido e vem sendo uma alternativa de tentar sanar esse problema que vem agravando-se gradativamente.
Outro foco no terceiro dia do festival foram os profissionais e amantes da música interessados no formato de estúdio caseiro na oficina ministrada pelo DJ Raffa na sede da Kanindé. A associação, através do programa de cultura digital, está somando esforços com os pontos de cultura Hurukunê-Wao e Metareilá, que visam a formação e integração de jovens indígenas em tecnologias sociais e digitais para a implementação do estúdio. O Floresta Sonora (financiado pela Fundação Betty and Gordon Moore Foundation) é mais uma tecnologia social, desenvolvida pela kanindé, que estimula a produção musical desses jovens índigenas e sua inauguração será ao final da oficina.
Pessoas interessadas no processo da comunicação colaborativa, tecnologia utilizada para a cobertura do festival e que torna o processo de comunicação mais orgânico valendo-se da complexidade de olhares dos envolvidos com a cobertura, também foram contemplados na programação do terceiro dia. A cobertura, que já está acontecendo durante toda a programação do evento, prevê o envolvimento dos participantes para fazer fotos, vídeos e textos através de plataformas como as redes sociais na web. Através das trocas de conhecimento a construção da narrativa do evento acontece de forma totalmente colaborativa.
O Festejo Beradero – 20 anos de Kanindé prossegue suas atividades com a continuação das oficinas de estúdio caseiro e comunicação colaborativa.
Inscrições Abertas – Oficina de Home Studio
O Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé abre inscrições para produtores, músicos e entusiastas da cadeia criativa da música a participarem da oficina de formação de Home Studio durante os dias 21 e 22 de Novembro de 2012.
Claudio Raffaello (DJ Raffa) vai apresentar a produção musical dentro do estilo da música eletrônica (tecnologia da música). No ínicio da oficina vai acontecer o lançamento do Estúdio Floresta Sonora, um projeto da Kanindé que prevê a realização de várias produções no Centro de Cultura e Formação Kanindé.
Acesse o link e faça sua inscrição ->http://bit.ly/So5K0h
Gestão Ambiental Participativa Comunitária
A programação do Festejo BeradeRO – 20 Anos de Kanindé, inicia sua maratona de atividades na próxima Segunda-Feira (19), com o lançamento do projeto Gestão Ambiental Participativa Comunitária. O projeto financiado pelo Fundo Municipal de Meio-Ambiente, é a mais nova iniciativa da ONG que completa seus 20 anos, e lança seu primeiro projeto dentro de Porto Velho, cidade da qual esta instalada a sua sede.
O lançamento do projeto acontece Segunda-Feira (19) a partir das 09h da manhã na Escola Flamboyant, compareça!!!!
Acesse: http://www.kaninde.org.br/
Selecionados Edital de Vivência
A formação livre está a todo vapor pelo Brasil. Dessa vez a Universidade Fora do Eixo receberá viventes em Porto Velho, Rondônia. O Festejo visa fomentar e qualificar o debate em torno da produção cultural, estimulando práticas de desenvolvimento econômico, social e ambiental, através de vivências, oficinas de formação, mesas de debate e palestras; além de agregar valor artístico com a realização de shows, intervenções poéticas, teatro, exibição de filmes, documentários e exposição fotográfica.
A realização do Campus Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé, é da Casa Fora do Eixo Rondônia e Casa Fora do Eixo Amazônia, Movimento Hip-Hop da Floresta e Associação Etnoambiental Kanindé. O campus integra a Universidade da Cultura Livre e as conexões latinas com o Cultura de Red. A Rede Brasil de Festivais Independentes e o Circuito Amazônico de Festivais Independentes não param. Curta a fanpage do festival e conheça a cultura brasileira produzida no Norte.
Oito Dias de Programação – Festejo BeradeRO 20 anos de Kanindé
Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé realiza oito dias de programação, integrando Formação, Cultura e Meio Ambiente.
De 19 a 26 de Novembro, Porto Velho (RO) vai receber artistas, produtores, jornalistas e ambientalistas para fazer parte de sua programação através de oficinas, debates, rodas de conversas, cinema, exposições e shows.
O evento é uma realização da Kanindé, Fora do Eixo e Movimento Hi-Hop da Floresta com o intuito de apresentar à população o trabalho de 20 anos que a Kanindé acumulou em gestão etnoambiental em territórios indígenas.
Inscrições – Oficina Cobertura Colaborativa
O Festejo BeradeRO – 20 anos de Kanindé abre inscrições para Oficina de Cobertura Colaborativa que acontece nos dias 21 e 22 de Novembro de 2012 em Porto Velho/RO.
A Cobertura vai registrar e divulgar o evento em todos os seguimentos de mídia, utilizando de conceitos de mídia livre e colaborativismo. Os colaboradores podem participar, escolhendo as áreas de redes sociais e redação, audiovisual, fotografia e transmissão Web.
Participe, faça parte desse grande evento cultural que promove a formação livre, inscreva-se aqui ->http://bit.ly/TEqqTi
Workshop de Web Rádio – Festival Até o Tucupi 2011
Houve muita troca de experiência, informação e tecnologia entre todos participantes da oficina. O uso de equipamentos específicos, programas de transmissão, gravação e custos de produção, foram os assuntos mais abordados. A proposta feita pelo C.A.O.S. é fazer a união, fortalecendo o trabalho e potencializando as webrádios de outros coletivos, com o objetivo bem claro de estruturar um núcleo regional denominado de WebRádio Fora do Eixo NORTE composto pelos coletivos da região.
Coletivo C.A.O.S – Cultura e Arte Organizando o Social
Ponto Fora do Eixo Rondônia
Curso de Cobertura Colaborativa
Coletivo C.A.O.S – Cultura e Arte Organizando o Social
Ponto Fora do Eixo Rondônia